Salve, moleque -
canela russa,
cara de qualquer coisa,
estagiário do Movimento.
Acende o de 12
e corre, não,
e voa
antes que sua mãe chore...
De radinho na esquina
vai avisando,
vai zolhando,
vai fumando,
vai contando,
vai comprando quentinha...
Salve, de menor,
com a cara de ruim,
invisível, mas ruim,
que se vê só quando é ruim,
que ilustra capa,
que vende matéria,
que não tem matéria.
De radinho na entrada,
fica segurando,
fica aprontando,
fica não sonhando,
fica e vai ficando...
Salve, cheira-cola!
que te deram
teu ferro agora,
que pra ser homem tem hora,
que te deram sentido
na margem do sentido.
E quando você faz
o que todo mundo sabe
que você vai fazer
a culpa é só tua...
A vida simplesmente continua.
Gostei de ler! Os meus parabéns!
ResponderExcluirBjxxx,
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Obrigado, Teresa Isabel.
ExcluirDesse gostei. Então você parou de imitar o Baudelaire.
ResponderExcluirQue bom, hein! Jamais imitei Baudelaire e nunca mais tornarei a imitá-lo. ;)
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