Ou poemas dedicados ao Sol
Jamais direi, não mesmo. Se disser
do arrepio adocicado que provoca
a simples assonância da tua boca,
que diz-me tudo aquilo que se quer.
Não digo, e sem dizer nada sequer
lacuno uma certeza que me choca,
e o quadro que te beijo se desfoca
na lente do silêncio que é não ter.
Espero que desflore a primavera,
que agora furta cores de quimera
no lance que acontece — que castigo!
Que néctar de sol borboleteio!
Que febre, que luxúria, que tonteio!
Que nunca te direi, que te não digo...
Gracias por pasarte, cariño.
ResponderExcluirBesos
Laura Assis
Abrigado, Laura. Abraço.
Excluir