Se sabes, cara dama, deste vate
a quantos anda o pulso, que não meço,
que aqui não há limite, te confesso
que nada disto é amor, mas sim combate!
Contrário a me poupar de todo abate,
desnudo o elmo e a malha, me ofereço
sabendo ser lançado, te obedeço,
e mesmo que tal feito, então, me mate...
Servi-la, que servir é minha sina,
será, por mais complexa a toxina,
melhor que não te ver, não te escutar...
Não sabes como entendo essa fraqueza
de ser mais desejada que a certeza
de ter alguém pra quem se declarar...
Esplêndido soneto!
ResponderExcluirObrigado, Ana!
ExcluirUm abraço pra você!
Perece medieval, já leu Petrarca?
ResponderExcluirNão. Mas li Camões, Bocage...
ExcluirPoema horrível.
ResponderExcluirParabéns.
Professor!!! Obrigado!!!
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