Voragens distorcidas que me tragam
no torque deste amor, nesta loucura
que trama recurvar minha estrutura
nas ondas que nas luzes se propagam,
as luzes dos seus olhos, Noite Escura –
vivendo para os braços que te largam,
seguindo pelos passos que divagam,
perdida nos espaços da procura
do que ao teu lado está, mas nunca vês
nem ouves te dizer, nem contradiz,
nem volta a te dizer mais outra vez
e assim vertendo vai e não te prediz
aquilo que produz o que tu lês,
que não dizendo diz o que te diz...
Isso tá acontecendo comigo agora.
ResponderExcluirMeus sais, vou correr na orla para esquecer. Gostei de ler!
Que chic! Na Lagoa?
ExcluirBonito isso.
ResponderExcluirSimsim.
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