Existe alguma força devorante
que pode me esmagar o sofrimento?
Um rolo compressor, assim, gigante
que planifique a dor deste momento?
Amor? Quando a certeza é delirante
e fez do tempo embargo tão sedento?
Amor? Quando a paixão me fez amante
da voz que ouço cantar; a voz do vento...
Seria a dor confessa necessária
para formar a brava coronária
nas ramificações dessa raiz?
E a Primavera diz, toda imponente,
que nunca viu alguém tão insolente...
que nunca viu alguém mais infeliz...
Gostei muito do poema.É um magnífico soneto.
ResponderExcluirAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Agradeço-te, Juvenal!
ExcluirOutro abraço amistoso.
Gostei de ler.
ResponderExcluirAí é inverno e aqui um verão infernal.
Álvaro Pontes
Obrigado pela leitura, Álvaro Pontes.
ExcluirUm abraço.
O Rio não combina com o inverno. Bom sábado!
ResponderExcluirBom sábado!
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