Que tenho, que essa febre não desiste?
Que alucino catarses no que é dito
dos teus novos retratos... que acredito
no verão, que é verão porque pediste...
Que tenho, que confundo se resiste
a mesma febre estranha? Que esquisito —
não vou? — aceito — não quero? — permito —
não sei se é mesmo amor, se o amor existe...
Ah, céu! Por que não cai? Por que me luz
tão vivo, que mais vida reproduz
em tudo que essa dor proporciona?
Ah, Sol! Talvez nem saibas que sou teu...
deixa estar — vai passar — aconteceu...
qualquer coisa tomo outra Dipirona...
O desejo nas entrelinhas. Belo soneto.
ResponderExcluirBoa noite.
Boa noite, Beatriz. Valeu.
Excluir