13.8.25

Florir

As palmeiras floriram de repente
no corpo de um novembro delirante, 
por dentro da canção incandescente
perjura o novo crente e praticante...

Amantes — veja o Sol que vagamente
pelo quarto se deita triunfante... 
Amantes — olha, tudo está presente,
pois tudo que é presente é importante!

Os segredos dos novos transgressores, 
as injúrias do choro dos aflitos —
olha a consequência dessas dores

dorindo em desamores infinitos —
bendita essa aquarela de mil cores
no beijo dos mais tristes e bonitos!

4 comentários:

  1. 1Belíssimo soneto! Inspiração ímpar! Parabéns Davi! Abraço

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  2. Um soneto muito bonito em sua construção e tema. Lembrou-me os tempos da mocidade, das paixões ardentes.

    Álvaro Pontes

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