As palmeiras floriram de repente
no corpo de um novembro delirante,
por dentro da canção incandescente
perjura o novo crente e praticante...
Amantes — veja o Sol que vagamente
pelo quarto se deita triunfante...
Amantes — olha, tudo está presente,
pois tudo que é presente é importante!
Os segredos dos novos transgressores,
as injúrias do choro dos aflitos —
olha a consequência dessas dores
dorindo em desamores infinitos —
bendita essa aquarela de mil cores
no beijo dos mais tristes e bonitos!
4 comentários:
1Belíssimo soneto! Inspiração ímpar! Parabéns Davi! Abraço
Thanks , Anna. Boa noite. Abraço.
Um soneto muito bonito em sua construção e tema. Lembrou-me os tempos da mocidade, das paixões ardentes.
Álvaro Pontes
Já não sou tão moço.
Abraços.
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