Confesso que pensei em ti demais,
que nunca te deixei um só minuto,
que vi por entre as nuvens divinais
as páginas de um sonho resoluto...
Confesso que o desejo absoluto
é um sonho de miragens soturnais,
talvez não fosse mais que um dissoluto
desejo de querer-te sempre mais...
Mas bebo teu perfume e me embriago
da tua consciência, deste afago
sem culpa, sem clemência, sem razão
te beijo, Tempestade caudalosa,
e o choque da tua boca cor de rosa
é luz, clarividência e redenção...
Magníficas metáforas compõem esse cenário onde há desejo de paz. A solidão não ajuda no remorso, nem retira a culpa. Muito inteligente. Muita luz e paz. Um ótimo final de semana. Abs
ResponderExcluirÀs vezes, apaixonar-se é necessário.
ExcluirLuz e paz, Sonya.
"carburei" este decassílabo silabando o ritmo e a melodia de cada verso. E gostei do que li.
ResponderExcluirUm abraço,
Oi, Eros. Gostei bastante de te ler.
ExcluirOutro abraço.
Uma história em um soneto carburado. Gosto demaissss
ResponderExcluirCarburemos, pois B)
ExcluirFalando sério, gostei.
ResponderExcluirFalando sério, valeu.
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