Que tenho, que essa febre não desiste?
Que alucino analemas no infinito
da sanha dos seus olhos e acredito
no verão, que é verão porque pediste...
Que tenho, que confundo se resiste
a mesma febre estranha? Que esquisito —
não vou? — aceito — não quero? — permito —
não sei se é mesmo amor, se o amor existe...
Ah, céu! Por que não cai? Por que me luz
tão vivo, que mais vida reproduz
em tudo que me fere e me aprisiona?
Ah, Sol! Talvez nem saibas que sou teu...
deixa estar — vai passar — aconteceu —
precisando, tomo outra Dipirona.
Nenhum comentário:
Postar um comentário