Em teus ouvidos curam-se as carências
daquelas saturadas das cidades,
curvando tua coluna, em penitências,
recontas pelos dedos as idades
que marcam teus horários nas urgências
do teu convento móvel, soledades
que atendes cutilando confidências
distintas, mas iguais em densidades...
Das cores? Vinte telas que matizas,
não sem antes moldar em formas lisas;
quadradas, curvilíneas, estiletos
da prática de antigas outras monjas,
que herdaste, merecidas as lisonjas
que tingem os teus lindos olhos pretos!
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