Para o aniversário de 40 anos da Cris
Que bolo de beijinho delicado,
servido de equilíbrio e de dulçor.
Quando o mordo, no seu umidificado,
minha alma se enrubesce de pudor.
Minha alma, que me faz sentir amado,
teu bolo, que me toca de fervor,
os dois seguem no baile confeitado,
dançando aquela dança do sabor!...
Mastigo e não me farto, te larico,
repito e não reparto, te dedico
aos Céus nessa ternura de iguaria...
E o doce, quando acaba de repente,
me deixa algum demônio penitente
no inferno de amargar melancolia.
4 comentários:
Gostei muito do poema, que é uma verdadeira declaração de amor.
Bom fim de semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Adoro uma pâtissière , e passo muitas horas com as netas em algumas em Genebra nos lambuzando com os cremes e docinhos franceses .E seu poema também está muito delicioso.
Um belo presente de aniversário.
O prazer é tão raro por ser finito.
Este servo agradece novamente.
Que lisonja.
Bom fim de semana para ti, é o que este servo deseja.
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