no céu vaga Selene
tão leve quanto clara,
mas eu, oh, minha cara,
não há quem desempene
ao ver-te, assim, perene
com essa minha cara
na luz que me dispara
e faz de mim indene...
Selene majestosa,
a noite é verso e prosa
num livro de magia –
mas eu, oh, minha dama,
sou voz que escreve um drama:
febril Melancolia...