15 julho 2025

Stims XVII

Nem melancolia, nem destempero, nem medida
por algum fio... 
Divago ânsias em órbita do abismo mais denso 
de tão vazio... 

Cansei de maldizer o dia que vim a nascer... 
num maio frio  
o Outono a me balançar cantigas no berço —
num tom sombrio... 

2 comentários:

Juvenal Nunes disse...

O dia em que se nasce é sempre uma aurora esperançosa.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes

Davi Machado disse...

Exato, Juvenal Nunes! Não há motivos para uma onda de suicídios nipônicos. Menos ainda na Finlândia. Também o que hão de querer da vida os nativos da ilha do Fim? A aurora da esperança é o que nos falta, a todos nós.