Se sabes, cara dama, deste vate
a quantos anda o pulso, que não meço,
que aqui não há limite, te confesso
que nada disto é amor, mas sim combate!
Contrário a me poupar de todo abate,
desnudo o elmo e a malha, me ofereço
sabendo ser lançado, te obedeço,
e mesmo que tal feito, então, me mate...
Servi-la, que servir é minha sina,
será, por mais complexa a toxina,
melhor que não te ver, não te escutar...
Não sabes como entendo essa fraqueza
de ser mais desejada que a certeza
de ter alguém pra quem se declarar...
6 comentários:
Esplêndido soneto!
Obrigado, Ana!
Um abraço pra você!
Perece medieval, já leu Petrarca?
Poema horrível.
Parabéns.
Não. Mas li Camões, Bocage...
Professor!!! Obrigado!!!
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