21 maio 2013

“A Garagem Hermética”

Enquanto por veredas futuristas
eu me caçava a curto e longo prazo,
em frente das mortalhas imprevistas
daquelas pretensões de lago raso

mergulhei – metal cru na areia púrpura...
Tomei do trem final o risco e a chama,
mantive a desgraçada compostura
cuspindo culpa e tédio e ouro e lama...

Porém até nas práticas cavernas
o sonho de chegar me acontecia
e o rito de passagem era tal

que a porta intransponível quase abria...
Não fossem essas terras sempiternas
no fim de cada quadro natural...

2 comentários:

Fábio Santana Pessanha disse...

... um hermetismo que nos abre para o imprevisto...

Davi Machado disse...

Drogas...