“A Garagem Hermética”



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Enquanto por veredas futuristas
eu me caçava a curto e longo prazo,
em frente das mortalhas imprevistas
daquelas pretensões de lago raso

mergulhei – metal cru na areia púrpura...
Tomei do trem final o risco e a chama,
mantive a desgraçada compostura
cuspindo culpa e tédio e ouro e lama...

Porém até nas práticas cavernas
o sonho de chegar me acontecia
e o rito de passagem era tal

que a porta intransponível quase abria...
Não fossem essas terras sempiternas
no fim de cada quadro natural...

2 commentaria:

Fábio Santana Pessanha at: 26 de maio de 2013 às 19:10 disse...

... um hermetismo que nos abre para o imprevisto...

Davi Machado at: 16 de maio de 2025 às 14:11 disse...

Drogas...