Autossabotagem



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Mediano. Nada incomum.
Insisto na praga e a prova
que busco, farto de mim, 
e nada mais me renova...

Despendo e inspiro e flexiono...
– Será que inda não me aprendi?
– Será que inda não me enfrentei?
– Será que não me arrependi?

Que mal, Davi, mas que ruim!
A sentença é prepotente,
sem recurso, sem defesa,
violenta e simplesmente

me atravessa nesse fosso
perfurando todo um dano...
Sempre um autossabotado
afeito a mais desengano.

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