I 6:00
Os observo do meu covil,
busco capturar o sentido
do que se propõe traduzível
apenas sendo, como se bastasse
um gole de expresso
para o apontamento conclusivo.
Quanta similaridade física!
Nada mais... Há partilha no bando
e suas intenções são claras,
por mais medíocres que possam parecer.
Então balanço minha pedra afiada
forçando meu corpo ereto,
sobre a savana imponente caminho,
consciente, atônito e primitivo
bato meu cartão.
II 18:30
Nunca estarei entre meus pares.
Isso posto, invisto em reflexões
que mais ecos do que nunca
me trazem...
Nunca estarei entre meus pares.
Ao nascerem, meu corpo e consciência,
destituídos de ferramentas comuns,
apenas emulam a normalidade típica
dos típicos.
Nunca estarei entre meus pares!
Observe que nossa característica intrínseca
nos compõe solitários e tortos,
como, por deus, iríamos nos agrupar
contrariando nossos níveis de desinteresse
no que é o outro? No que faz o outro.
E é assim por acaso?
Nunca estarei entre meus pares?
Que presunção chocha, galopante
feito um soluço demente
resvalando sarjeta,
lambendo rastros de lama
busco capturar o sentido
do que se propõe traduzível
apenas sendo, como se bastasse
um gole de expresso
para o apontamento conclusivo.
Quanta similaridade física!
Nada mais... Há partilha no bando
e suas intenções são claras,
por mais medíocres que possam parecer.
Então balanço minha pedra afiada
forçando meu corpo ereto,
sobre a savana imponente caminho,
consciente, atônito e primitivo
bato meu cartão.
II 18:30
Nunca estarei entre meus pares.
Isso posto, invisto em reflexões
que mais ecos do que nunca
me trazem...
Nunca estarei entre meus pares.
Ao nascerem, meu corpo e consciência,
destituídos de ferramentas comuns,
apenas emulam a normalidade típica
dos típicos.
Nunca estarei entre meus pares!
Observe que nossa característica intrínseca
nos compõe solitários e tortos,
como, por deus, iríamos nos agrupar
contrariando nossos níveis de desinteresse
no que é o outro? No que faz o outro.
E é assim por acaso?
Nunca estarei entre meus pares?
Que presunção chocha, galopante
feito um soluço demente
resvalando sarjeta,
lambendo rastros de lama
golpista!...
Nunca estarei entre os meus pares...
Nunca estarei entre os meus pares...
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