quando encontrei um entrevadinho,
que ele era bem tortinho...
Suas mãos cheias de carinho
com um gato feio e sujinho;
um simulacro de estranho ninho...
Sorri um riso apertadinho
e segui um tanto mais sozinho
pisando espinho após espinho...
emaranhados em espirais doentes...
Terra infértil... abortados brotam
diante da escultura que eu ergui
para o culto dos que se importam...
E arrasto uma memória ruminal
feito inútil e desgraçado animal,
preso numa velha interrogação...
E ciente do que eu não alcanço
ainda sim inconsciente avanço
até meus pés saírem do chão...