I
– Enterrado Morto!
– Que tem?
– Era o nome da página.
– Ah...
– Não é genial?
– Nossa!...
– Nunca mais te conto nada...
II
– No cursinho fiz um PowerPoint com a discografia do Nick Drake!...
– Parabéns, dividiu o átomo, né?
– Você é igual minha mãe...
III
– Eu andava com o W, então a turma do C veio me perseguir também.
– O que você fez?
– Levei um canivete do meu P.
– E aí?
– Fui expulso pela D.
IV
Ai, que mundo egoísta...
Ai, que o ser humano é mal por natureza...
Ai, que todo mundo faz isso...
Ai, me dê um tiro na boca!
V
Pense em algo absurdo,
fruto de meio milênio
de administração inconstante
onde os planos de governo
são descontinuados...
Ouviram do Ipiranga às margens....
VI
(Faça voz de criança mimada, histriônica,
de pais relapsos, alheia ao outro, alheia a si.)
– Eu tenho o direito de gostar do Bigodinho!
É um país livre!!
VII
Olha o aleijado, que engraçado!
(Traduz-se por?)
O macaco, o aidético, a bichona, a piranha!
(Entre as entrelinhas, observe. )
Ora, mas querem censurar minha arte?!
(Não importam os meios para o marketing. )
VIII
déos
prátrea
i fámêléa
IX
Olá! Prazer, Machado aqui.
Não te cansa
essa necessidade moderna
de ter que se defender a tese
do óbvio?
Será cansaço?
Será moderno?
Será mesmo óbvio?
Será o "será" será?
................................
Necessidade?
Aqui?!
X
Preocupa-se não
com lingua-
gem a f
om
e
.
0 commentaria:
Postar um comentário