Nenhuma dor supera a que consagro
no lacrimal batismo, sorumbático,
escolho tanto o cravo quanto a lança
no ensejo de ser crivo e condenado,
e ver cair, meloso, o sangue tórrido
dos golpes mais sonoros, gustativos,
e ver romper tendões, a pele e os ossos,
já fartos dos prazeres, dos cuidados...
Só minha dor coitada punge, inflama,
e surta, e grita, e falha, e me segrega
na mão que me socorre e me arrebata,
no quadro eternizado da capela,
no trono de miséria, que me exulto,
igual a Deus? talvez! ou mais, ao Nada!...
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