Quando ao tocar-me a tez intumescente,
supões que me dominas, acintoso,
se regurgitas, dentro, teu mal gozo,
boleando esse turíbulo dormente,
sorrindo teu bigode, crente crente
do olhar que te confesso, que amoroso
não tiro do teu lábio mentiroso.
Meu fauninho, ouça bem: abra tua mente!
Pouco importa a luxúria que produzes,
meu corpo já verteu por outras cruzes
muito sangue, mais vida, mais espasmo!
Se me dou nesta noite, rumorosa,
remida neste arroubo cor de rosa,
né por ti, mas somente pelo orgasmo!!
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