Neste quarto que o sol nunca quer,
mudas mãos nervosas nos mostravam
a matiz roxa que aos lábios davam,
uma dor de arfar o rosicler...
Os vazios venciam cheios de quaisquer
fractais atróficos que inchavam,
pela vida que testemunhavam
a metástase entre homem e mulher...
"Dor no peito?" Diz o frio doutor.
"Vai ter jeito?" O interlocutor,
ajeitando as bordas do vestido
que de flores em fundo pastel
perfumava suas dores no céu,
onde o sol não devia ser erguido...
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