I
Os sorrisos que se dissolvem
nas bocas murchas
dessas velhas roucas de Marlboro -
primos distantes
dos risos das prostitutas
grávidas do seu próprio choro...
II
Cinza e pó
o resto é o nada...
a negação
da salvação
na encruzilhada...
Coro de anjos -
sinos plangentes!
a revolução
é a compulsão
dos impacientes...
III
Às vezes, quando por acaso
encontro os seus olhos irmãos,
apaixonadamente assustado
escondo meu rosto com as mãos...
IV
O teu presente... qual!?
Serás o estopim dos meus sorrisos,
uma onda, um frenesi total
que abrange os meus 32 motivos...
VI
Às vezes, por uma estranha mágica,
quando me deito no Jardim do Oposto
acabo cobrindo minha saudável máscara
com o meu doente verdadeiro rosto...
VII
Beber detergente e bocejar
de universos esferas translúcidas
para a liberdade planar
e morrer nas esquinas efêmeras...
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