"A cicatriz que não conta nenhuma história, como apagar o nome, ir embora de si, loucura deserta, incompleto caminho do viver."
Ir para lá - comigo seja
a solidão real, lucidez
de perceber a liquidez
que é temporal, que se deseja...
Deixar-me dito - ninguém veja
além de alguns entre vocês...
Ir como quem mais de uma vez
tentou fugir de quem se beija...
E para quê? Para encontrar-me
no multiverso e que desarme!
Eu noutro eu - paradoxal...
E então voltar-me insatisfeito
de me expulsar, nesse conceito
de não querer-me sempre igual...
2 comentários:
"de não querer - me sempre igual". gosto muito de como escreve. Um abraço Davi. Obrigada.
Oi, Milene. Valeu!
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