Eu não sei qual é teu existencialismo,
se existes de fato ainda, feito a prova
que o ideal diário sempre renova
cair na compulsão do perfeccionismo...
Deu-se em luz - contrário ilusionismo,
nele cismo, troco seu truque e trova
no laboratório da minha alcova
descubro-te na fórmula do abismo...
Revelada como arte branca e preta,
feminil, melódica, sã, completa
e moderna - julgo-te em captura
bêbado de fótons - eu radioativo
decaído elemento primitivo -
depressiadíssima nova criatura!...
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