Chegou meu Cruz e Sousa de tardinha...



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Chegou meu Cruz e Sousa de tardinha, 
não morto num vagão de tosco cargo, 
mas sim de motoboy, pra meu descargo, 
na mata que me escondo, tranquilinha... 

Lá foi... ficando eu, o livro e a minha
rudeza de animal queixudo e largo, 
talvez um ticos alto de letargo, 
mas sem bandeira dar do que obtinha... 

E o Cruz me olhando pávido na capa, 
sem me entender da uva, nem do vinho, 
mal sabe que comigo se esfarrapa

um outro livro seu, mas não sozinho, 
que os trago doutros tempos à socapa 
em pilhas numa estante em desalinho... 

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