As estrelas no azul do vão, que antes luziam,
e que naturalmente se estrelavam,
nos filtros deste olhar que vem comigo
retremem pelo breu, crucificadas,
se por um lado luz, mesmo defuntas,
feito ecos das imagens que viajam,
têm outro lado cruz, embora vivas
nas mudas seduções que vão no espaço.
Bem, considera-se maduro aquele que sabe
que há sempre mais caminho aos pés cansados,
então reconsidere teu preparo
e trate de enfiar-se num casaco,
que a Noite vem dar palco às Moiras
e destelhar o escalpo dos telhados,
que a noite vem sentar no avarandado
pra ver do baile angústias torvelinhos...
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