Olho-te, lentamente,
Em teu rosto o longe branco
Cetim, em teu rosto o mármore
Da arte romana e trágica...
Nada mais que solidão.
Sozinha assim, com suas fotos,
A tua intenção é tão pura,
Translúcida...
Te falta confiança?
A tua imagem é o que se produz
Do seu intelecto,
Mas distante...
Não me leve a mal,
Estou a par que todo humano caga,
E tem seus medos, obsessões...
Olho-te, atentamente, meu eu comum
Ensaia o momento e o romance.
Sorrio...
Não sei quem você é, meu bem:
Ave de rapina. Teu pio - mal agouro
Ecoa noite adentro e morre.
E me mata...
Te falta mais idade?
Eu arranquei as tuas folhas
Naquele sonho tardio, muito embora
Estivesse nua com toda essa palidez,
Eu só te via o cérebro...
Olho-te há tempos, não sei o que vejo
Além do teu espelho e penso:
A quem ela quer convencer?
Talvez conhecesse a mesma dor
De não poder repartir comigo
Esse presente, esse instante...
Em teu rosto o longe branco
Cetim, em teu rosto o mármore
Da arte romana e trágica...
Nada mais que solidão.
Sozinha assim, com suas fotos,
A tua intenção é tão pura,
Translúcida...
Te falta confiança?
A tua imagem é o que se produz
Do seu intelecto,
Mas distante...
Não me leve a mal,
Estou a par que todo humano caga,
E tem seus medos, obsessões...
Olho-te, atentamente, meu eu comum
Ensaia o momento e o romance.
Sorrio...
Não sei quem você é, meu bem:
Ave de rapina. Teu pio - mal agouro
Ecoa noite adentro e morre.
E me mata...
Te falta mais idade?
Eu arranquei as tuas folhas
Naquele sonho tardio, muito embora
Estivesse nua com toda essa palidez,
Eu só te via o cérebro...
Olho-te há tempos, não sei o que vejo
Além do teu espelho e penso:
A quem ela quer convencer?
Talvez conhecesse a mesma dor
De não poder repartir comigo
Esse presente, esse instante...