Arqueja sobre o chão meu corpo branco e sujo...
Ela me disse: "talvez seja obra de outro mundo,
algum obsessor que te quer ver um caramujo
que redundante arrasta o seu passado imundo..."
E ciente dos eflúvios que a mente enternece,
discuto com espelhos falhos, divergentes
espectros do eu - do que inflama, do que apodrece,
do que cai em terra fértil entre muitos afluentes.
E virá a Desvontade com seu manco acólito,
aspergindo triunfante o odor do despropósito
da jovem floração que advém do meu rancor...
E definho abraçado à completa preguiça,
ela me diz: "é do espírito! Vai ao centro ou à missa!"
E minha alma esvanece com tamanho amor...