e essa tarde dos antigos
recitais
e essa fumaça impregnada nos
cabelos,
nas cores e nas palavras
de todos esses
velhos livros que têm
tanta serventia –
como a vida tem deixado em
olhos cínicos
a marca da esperança
hereditária,
como é firme a pele branca
do alabastro
que espera por seu cítrico
perfume,
como são tristes os
espelhos nítidos
e que preguiça nesse
sábado enorme,
para quem os sonetinhos de
amor
são garantia de
entretenimento,
enquanto danço pra chover
vem o domingo...
Eu não posso consentir
naturalmente
que outro verbo se introduza
neste trânsito –
fico truncado e repetindo
mantras
aquém da lógica e do
alcance de um dardo,
porque não tenho olhos
para encarar
mais um verão sabor de envelhecer...
...om
eim saraswatiyei swaha
om eim saraswatiyei swaha
om eim saraswatiyei swaha...
É tudo isso muito chato
ResponderExcluirse não há uma expectativa florida.
Meu abraço.