No céu o signo do desassossego
dançando entre as nuvens carregadas,
a noite impera... bélicas trovoadas
cravam o estouro de um baque cego...
Eis o vigilante! O Morcego
no alto do edifício entre as gárgulas,
envolto pelo medo tem seu ego
vingativo... humano... cheio de máculas...
Súbito salta e silva, surpreende
o Louco Clown que ri da sua sorte,
dentro da bruma trava-se o combate!...
Enfim, um punho se ergue e acende
a chama circunstancial da morte...
Ele esita e o Clown grita: "cheque mate!"
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