I
Antes de sair, esse android,
confere a playlist do cenário
onde representa o humanoide
que aprendeu no dicionário.
II
Satisfaço minha afeição autocrítica
nos assuntos monotemáticos,
correlacionados pela tênue
intenção da série
em seguir estacionária,
mas consecutiva...
Satisfaço minha afeição
filtrada
de nomear, numerar, enfileirar,
assim feito objetos metafísicos
no todo Caos
insiro descanônicos rigores e índices...
III
Entre notas ponho traduzir
malditas como Patti Smith
com urgência,
mas dou com o niilismo,
pego Rimbaud e atiro
sem cadência
ao lado da cama, às mãos
enquanto ouço
a trovoada dos ventos
volume um,
eletro-livres,
de Arno X. F. Breeze.
IV
Naturalmente de esquerda a pata
lógica da vida se impõe
antes de se encherem os rabos latifúndios
do sangue e suor do povo,
aqueles velhos homens antíteses
dos mitos, dos sábios...
A direita está contra de praxe
a inutilidade e eu, desaristocrata,
sou tocado de rufares
para os versos de intentona
com o pendão vermelho tímido
que me cobre e me faz super,
defendendo meus interesses,
revoluciono a fila do SUS...
V
Logo ao chegar, esse algo-ritmo,
liga-se à tomada e... stand by...
sonho consciências no meu íntimo
por onde minha teia se esvai...
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