V



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De sândalo perfumo-te, querido, 
que dele a vida seja um sacrifício
té quando por demanda deste vício 
seguir-te o meu desvelo desmedido

que julgas delinquente e confundido
nas tardes caridosas de suplício
por onde me prostrei desdo início, 
discreta enquanto vinhas combalido... 

Ausente de mim mesma, decidida 
amputo cada pétala de vida 
pra teu desfrute cínico sorver, 

e vou mesmo que custe toda glória 
matar por ti bem mais que toda história 
não pode comportar em escrever! 

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