Silêncio na penumbra que meditas,
coçando do teu falo o cancro duro,
desejas a pureza do gorjeio
filtrada por vitrais engordurados,
lá fora corre o riso onipresente,
completo como tu não podes sê-lo,
conspiras orações de mendicante
propondo toda forma de barganha,
e desces as escadas do teu templo,
arfando grunhos chulos de chorume,
tua bata suando fátua teus farfalhos...
O cervo escapa livre e te debates
na neblina espalhando o nimbo véu
heroico do paterno Belzebu!...
0 commentaria:
Postar um comentário