Daquilo que era realidade,
da poesia primogênita,
da simples capacidade
da rima brutal e frêmita,
daquilo que é preterido
e que subverte o capital,
daquilo que nunca foi tido
como verdade universal,
da luz que se impõe limite
e serve pra fim algum
além daquilo que transmite
o ideal de não ter nenhum,
daquilo que foi romance
ou do que pensava sê-lo,
da eterna performance
de obter o perfeito apelo,
daquilo que o verbo encerra
e dá-se por satisfeito -
um eco no seio da terra
de um tempo liquefeito...
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