Da casa as sombras tortas se rebelam
em vórtices talvez ectoplasmáticos,
julgando entre rangidos democráticos
o crime que nem mesmo nos revelam...
Pululam pelas nuvens que encapelam,
no horrendo cavalgar dos raios trágicos,
as luzes refulgentes que fantásticos
provérbios recursivos atropelam...
Nas bocas os sorrisos de ferrugem
nos morde a fina e tímida penugem
bebendo da vertente flor do trauma!...
E a tela de nanquim nos mortifica
no olhar que já sem vida testifica
a mágoa que a beleza traz na alma!
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