A sede que te quer sugar a essência,
tão plena como Deus assim pensou,
exerce sobre mim poderes cúlticos
que a fé não poderá mover jamais,
aceite que de ti a boca morta
prossiga parasita e fantasmal,
por estro reduzir tua existência
sem culpa de se herdar a escravidão.
Ao grave desta voz que profecia
o curso natural tanto comum
confesse teu prazer em se iludir
e ascenda como mártir impoluto
da causa que por séculos mantém
o luxo que opulenta a tradição!
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