Aguardo a recompensa do retorno
enquanto te transcrevo as serranias...
Já nem me lembro mais como dormias
cativo do meu cínico transtorno.
Saudades de habitar no teu contorno,
velando pelas queixas que movias
por ser demais cruéis aquelas vias
que tinhas que singrar sob o sol morno...
Não vens e te erguerei um novo culto
vestida toda em branco como um vulto
em transe a desaguar sinestesias!...
Edênica nas dores deste exílio
que sebastianamente meu martírio
açoita em sangue e asperge poesias!...
0 commentaria:
Postar um comentário