Que saudade de cair meus fatos!
Verde musgo vem cobrir-me o úmido
putrecido do ideal mortífero,
que pecado sem utilidade!
Quando arrasto pela campa laica
todo fim que nos espera vivo,
vou rangendo procurando um justo
que alimente a minha dor de ser.
Quanta falta de servir meu tempo
para quem habita o chão dos burgos,
recolhidos sob à luz dos céus,
quando outrora do osedax faminto
não pulsava esse festim orgíaco
de fervor a revolver no estômago!
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