24 de mai. de 2015


Quando lembro das cartas,
estúpidas canções
dão play no meu córtex,
dizia: "quase ninguém ouviu!..."
Ah, como eu era imbecil!

Os meus poemas, (deus, poemas?)
eram ouro, prata e bronze,
que, choroso, lhe entregava,
dizia: "olha, ninguém mais sentiu!..."
Porra! eu era muito imbecil!

De fato, taciturnamente,
entrego-me ao delírio, tal
é a minha fortuna em mim...
Penso: "tudo e mais se extinguiu..."
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