Ao vê-la eu diria certamente:
como esta mulher está doente!
Assim nadando raso, convicto
me tornaria mais um pobre adicto.
Ela está longe, intocável - aceito
que para a morte ter o seu efeito
seja comum a versatilidade
em nos tirar a força e a vontade...
Branca e reclusa, atenta a seu catálogo,
transcreve a flora do seu amor análogo
à noite turva que liberta a melodia
da solidão que lhe impõe melancolia...
Ao vê-la de mudez ser encrustada
eu lhe diria: Emy, é uma nova estada
entre outros dias mais, consecutivos,
é uma pena que ainda estamos vivos.
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