Trêmulo passarinho,
quem teu cantar minguou
e derrubou seu ninho?
Foi a chuva que magoou
tua asa estranha e torta
impossível de alçar vôo?
Pia teu canto, que importa
as queixas da tempestade,
o vento cruel que te corta?...
Pia, que da mocidade
nada mais fica que a mancha,
um borrão na eternidade
que tão fácil se desmancha...
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