Abro os olhos e tento
capturar a luz que recria
no espaço e no tempo - o momento,
mas só há uma anomalia.
Quem me dera ouvir contigo
o uníssono das eras,
crer no amor, esse inimigo
tão real quanto as quimeras...
Tudo é falso! Vaidade
que esconde-se e maquina,
e eu que vivo outra realidade
não sei o que me destina,
não sei onde é que reside
o inquilino do meu sonho,
se um dia ele decide
ser um anjo ou ser medonho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário