Quando à tarde cai o sol dormente
e uma ânsia de agir me invade
e meu coração transborda de vontade
que comprime e expande velozmente...
Colho as folhas de cidreira e hortelã
e um perfume acalenta os meus dedos
envolvidos de místicos segredos,
já a ânsia se percebe fria e vã...
Vejo a água borbulhar fervura
e o vapor que inebriante acalma
a minha boca que bebe a minha alma
espalha o aroma da total doçura...
Anoitece em meu olhar castanho
e a quietude desta trégua abrupta
traz desprezo à minha dor corrupta
emoldurada num altar estranho.
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